segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O peso da coroa

Sempre no pódio
Sempre idolatrada
A princesa...
... é uma piada

Não é real
Nem se sente amada
Age natural
Mas sempre acaba idealizada

Tanto poder
A quem não sabe nada
Acaba fazendo-a
Ficar parada

Sofre, chora
E vive frustrada
Mergulhada em corpos
Ainda sente-se exilada

No final,
Vai embora arrasada
Escolhe o adeus
Por mais que esteja contrariada

Deixa para trás o que adora
Pelo medo do que não demora
A maldição chegou na hora
E a realeza mais parece prisão agora

domingo, 25 de novembro de 2012

Jarros parnasianos

As pessoas exigem dos outros o amor que não dão a si mesmas. A sociedade cada vez mais não permite que percebamos que somos suficientes. Temos que sempre sentir esse incômodo e vazio existencial para que seja suprido de forma capitalista e produtiva para a sociedade. Assim, exige-se do outro o que não se obtém de si mesmo.
E assim seguimos, com posses mas vazios. Como um jarro parnasianamente enfeitado que dentro não envolve nada além de vento frio e partículas do que um dia poderia até se tornar uma coisa maior... mas não será.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Falta força pra prosseguir e coragem pra desistir...

terça-feira, 12 de junho de 2012

Pois é. Mas até hoje eu queria. Queria ser racional, insensível e bruta. Queria não ter esse ar de criança porém ser criança para sempre. Queria poder controlar a minha vida e pensar nas minhas ações. Queria não ser exagerada, hipocondríaca, obsessiva, controladora, apaixonada. Queria esquecer tudo. Queria poder escrever meu script e fazer com que todos o leiam e sigam. Queria não ser inconstante. Mas, mesmo inconstante, até hoje eu queria (e quero).... você.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

“Aos olhos dos outros, um homem é poeta se tiver escrito um bom poema. Aos próprios olhos, ele é poeta apenas no momento em que faz a última revisão num novo poema. No momento anterior, era apenas um poeta em potencial; no momento seguinte, é um homem que parou de escrever poesia, talvez para sempre.” (W. H. Auden)

sábado, 17 de março de 2012

Though I feel it's helpless.

I miss old me
Miss the past
And all the places where I though I'd be
Really believed that things were going to last

Now that a long time has passed
I miss my silly dreams
And all that was left behind so fast
Nothing is anymore what it seems

But I keep smiling...
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